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Estou sim? É da Europa?

Temporada 1

2020-08-29

O que é que a Europa anda a fazer para ajudar no desenvolvimento de uma vacina e tratamento para a Covid-19?

A vacina é vista como a grande salvação ou pelo menos a solução mais forte para se conter a pandemia. Será que vamos ter uma vacina? Mais do que uma? E com que eficácia? Questões colocadas diariamente pelos cidadãos que querem respostas eficazes dos governos e das instituições europeias.

Nesse sentido, quando ligámos a perguntar à Europa, a resposta do Parlamento Europeu apontou para a decisão tomada na primeira quinzena de julho deste ano e que pretende permitir que as vacinas em investigação sejam desenvolvidas mais rapidamente.

Como? Passando, em certa medida, alguns passos que, numa situação normal, teriam que ser dados e que, perante esta situação de emergência mundial, não vão ser necessários ou obrigatórios. 
Os ensaios clínicos são sempre uma etapa demorada antes da autorização final. Assim, deixa de existir, entre os estados-membros, a necessidade de avaliação dos riscos ambientais, mas só nesta situação excecional.

Desde o início, responde o PE, que a União Europeia colocou como objetivo estar na frente da luta contra a pandemia. Esteve na frente da angariação de fundos e tem meia dúzia de vacinas selecionadas para investimento.

E, há poucos dias, a Comissão Europeia fechou o quinto acordo para a compra de uma potencial vacina, depois de comprovada a eficácia e segurança.

Em comunicado, o executivo comunitário explicava que tinha concluído as negociações exploratórias com a Moderna a fim de adquirir uma potencial vacina contra a covid-19". Esta foi a quinta farmacêutica com a qual a Comissão Europeia chegou a acordo, depois de ter feito o mesmo com a Sanofi-GSK (31 de julho), a Johnson & Johnson (13 de agosto), a CureVac (18 de agosto), e a assinatura, a 14 de agosto, de um contrato prévio de aquisição com a AstraZeneca.