Taika Watiti: "A ideia é transformar o Thor em Chris Hemsworth"
"Thor: Amor e Trovão" estreia esta semana com a garantia da Rádio Comercial
A promessa foi feita em 2019. Jane Foster iria ser digna do Mjolnir em “Thor: Amor e Trovão”, o quarto filme do Deus do Trovão da Marvel, o segundo com Taika Watiti na realização. Foi durante a Comic Con, que este ano volta a abrir portas ao público entre 21 e 24 de julho em San Diego, após dois anos sem se realizar por causa da pandemia de Covid-19. Kevin Feige prometeu que a Marvel vai estar na edição deste ano com novidades, à margem da conferência de imprensa virtual de promoção do novo filme dos estúdios e na qual a Rádio Comercial marcou presença. Chris Hemsworth, Christian Bale, Taika Watiti, Tessa Thomson e Natalie Portman também.
“Thor: Amor e Trovão” começa com a jornada de auto-descoberta depois dos eventos de “Vingadores: Endgame”, que terminou com a promessa de uma aventura com os Guardiões da Galáxia. Quando chega a notícia da morte de alguns Deuses, Thor volta a Nova Asgaard para enfrentar a ameaça com a ajuda de Valquíria, o novo Rei, mas reencontra-se com ex-namorada, Jane Foster, que é a nova Poderosa Thor graças ao poder do Mjolnir.
Natalie Portman volta ao papel da brilhante física Jane Foster agora com um novo corpo graças a um treino intensivo para dar mais realismo à transformação que a torna digna da arma de eleição de Thor. Para ela, foi uma experiência gratificante e abraçou o desafio de ser “uma atriz de 1m e 60 cm num papel que deveria ser uma pessoa com 1m e 80cm, porque isso abriu um leque de possibilidades e que não deve haver outra oportunidade de o fazer. Vestir o fato pela primeira vez foi surreal”.
O filme 29 da Marvel Studios marca a estreia de Christian Bale neste Universo Cinemático. Ele é o vilão Gorr, O Carniceiro dos Deuses, um papel que o ator interpreta com prazer já que é “mais fácil ser o mau da fita”. “O trabalho do Chris [Hemsworth] foi mais difícil porque as pessoas sentem fascínio imediato pelo vilão”. O que mais atraíu Christian Bale para o papel foi a forma como Taika Watiti o fez ser “hilariante, mas ao mesmo tempo, comovente. De certa forma, entende-se porque é que Gorr toma determinadas decisões”.
Chris Hemsworth considera que Gorr é o seu vilão preferido de sempre por causa das questões de moral que levanta e acrescenta: “foi particularmente especial trabalhar com Christian Bale porque soube elevar ambas as personagens”.
Já sobre Thor, Taika Watiti e Chris Hemsworth chegaram a um ponto comum: o realizador tentou aproximar o deus do Trovão ao ator e ele confirma, o viking do espaço está cada vez “mais parecido comigo”. Esta ideia vai ao encontro do que Kevin Feige da Marvel Studios pensa sobre a paixão que se sente pela personagem: “as pessoas respondem muito bem ao que Chris Hemsworth faz, e o Taika Watiti conseguiu elevá-lo a outra dimensão”. Taika Watiti assume mesmo que a ideia é que “o Thor seja mais Chris” e Hemsworth conclui: “na verdade, ‘Thor: Amor e Trovão’ é um documentário”.
A Rádio Comercial garante que “Thor: Amor e Trovão” é pura ficção movida a Guns N’ Roses. “Sweet Child O’Mine” deu música ao trailer e há mais para ouvir no filme, ou não fossem esta a banda preferida de Taika Watiti. Pode contar com uma história que mistura tragédia com amor, algum humor, sem se esquecer que é um filme de super-heróis.
Quanto ao futuro de Thor no futuro do Universo Cinemático da Marvel, Kevin Feige é muito claro: “As histórias vêm da banda desenhada e há muitas para descobrir. Os comics são o nosso guia e há muitas encarnações de Thor que nos faltam ver”.
