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Fesap desconvoca greve de 12 de novembro mas Frente Comum mantém

Frente Comum considera que não há razões para desmarcação da greve. Fesap desconvocou e pede reunião com o Governo.

Fesap desconvoca greve de 12 de novembro mas Frente Comum mantém
LUSA/MÁRIO CRUZ

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), da UGT, anunciou esta manhã que vai desconvocar a greve marcada para 12 de novembro e que pediu ao Governo uma reunião para esclarecer o futuro do aumento do salário mínimo nacional.

"Estamos cansados de anúncios e queremos que os problemas sejam verdadeiramente resolvidos. Não fazemos greve porque sim, fazemos quando os motivos da greve podem ser respondidos", afirmou o secretário-geral, José Abraão, numa conferência de imprensa, em Lisboa, após uma reunião do Secretariado Nacional da federação para analisar a situação política face ao chumbo parlamentar da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2022.

A Fesap disse ter pedido uma reunião ao primeiro-ministro e à ministra da Administração Pública para saber "com o que é que os trabalhadores da administração pública podem contar" quanto ao aumento do salário mínimo nacional, face a um cenário de duodécimos em resultado da não aprovação do orçamento.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, afeta à CGTP,  mantém, no entanto, a greve de 12 de novembro. O sindicalista Sebastição Santana diz que não há motivos válidos para desconvocar a paralisação e considera que os reivindicações vão muito além do Orçamento do Estado.