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Festival de Cannes arranca sem restrições sanitárias

Esperam-se 35.000 pessoas em França e uma programação na qual ecoa a guerra na Ucrânia e com oito produções e coproduções portuguesas.

Festival de Cannes arranca sem restrições sanitárias

O Festival de Cinema de Cannes começa hoje, em França, sem restrições sanitárias, à espera de 35.000 pessoas, com uma programação na qual ecoa a guerra na Ucrânia e que contará com oito produções e coproduções portuguesas.

A 75.ª edição do festival de Cannes regressa ao calendário habitual de maio, depois de duas edições condicionadas pela pandemia da covid-19, abrindo com uma comédia de Michel Hazanavicius, originalmente intitulada "Z (comme Z)", e que foi renomeada para "Coupez!", para evitar quaisquer alusões à Rússia. 

Do cinema português presente este ano em Cannes, fora de competição estrear-se-á "Restos do Vento", de Tiago Guedes. Na competição pela Palma de Ouro está "Pacifiction -- Tourment sur les îles", do espanhol Albert Serra, com coprodução portuguesa.

Nos programas paralelos do festival, na Quinzena de Realizadores estará "Fogo-Fátuo", de João Pedro Rodrigues, e, na secção Cannes Classics, "O silêncio de Goya", coprodução franco-hispano-portuguesa dirigida por José Luis López-Linares.

Na Semana da Crítica apresentar-se-ão "Ice Merchants", curta-metragem de animação de João Gonzalez, "Alma Viva", primeira longa-metragem da luso-francesa Cristèle Alves Meira, e "Tout le monde aime Jeanne", primeira obra da francesa Céline Devaux, rodada em Lisboa e com coprodução portuguesa de O Som e a Fúria. O filme "Mistida", de Falcão Nhaga, estará presente no programa La Cinef do Festival, dedicado a obras feitas em contexto escolar.