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Há nova greve no Metro de Lisboa esta quarta-feira

Nova paralisação dos trabalhadores do Metro de Lisboa para esta quarta-feira de manhã, 18 de maio. Carris anunciou reforço das carreiras.

Há nova greve no Metro de Lisboa esta quarta-feira
LUSA

Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem esta quarta-feira, 18 de maio, e no dia 27 de maio, novas greves parciais, entre as 05:00 e as 09:00, contra a falta de condições de trabalho na área operacional, devendo a circulação iniciar-se pelas 09:30.

Em comunicado, a transportadora refere que, como se prevê que a circulação fique afetada, “o serviço de transporte terá início, previsivelmente, a partir das 09:30”.

Em declarações à Lusa, aquando da anterior paralisação, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), explicou que o pré-aviso de greve entregue pelos sindicatos para os dias 18 e 27 tinha a ver com as condições de trabalho, mas também com “a falta de efetivos e o clima [instalado na empresa] por parte da direção relativamente aos trabalhadores”.

De acordo com Anabela Carvalheira, a paralisação assenta nos mesmos motivos das greves parciais realizadas em março, nos dias 14, 22 e 29 de abril e em 04 de maio.

Em causa, explicou anteriormente, está uma área da empresa que “representa os trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central”.

Na prática, segundo a Fectrans, trata-se de uma “situação desregrada quer de horários, quer de falta de trabalhadores e más condições de trabalho”, a que se soma “a grande prepotência por parte da direção, que leva a que os trabalhadores estejam a atingir o limite de cansaço”.

O Metropolitano de Lisboa diariamente opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.

Entretanto, "em virtude do período de greve anunciado pelo Metropolitano de Lisboa, a CARRIS irá reforçar pontualmente os eixos mais críticos da cidade (...) nomeadamente nos pontos de entrada em Lisboa como Pontinha, Oriente, Campo Grande, Cais Sodré e Damaia.", anunciou a empresa através do site