Ainda não tem a nossa APP? Pode fazer o download aqui.

10 canções que brilharam na voz e no corpo de Tina Turner

A artista norte-americana morreu ontem. O legado artístico e humano permanecerá, intacto, para inspirar.

10 canções que brilharam na voz e no corpo de Tina Turner
Associated Press

Uma força gloriosa, um manifesto maior de sobrevivência e um energético e ritmado amor pela vida. Tina Turner, a primeira mulher a brilhar na capa da Rolling Stone e uma fonte transbordante de inspiração para tantos artistas, morreu ontem, na Suíça, aos 83 anos. 

Ficam as canções e os eternos movimentos de pura libertação no palco. Recordamos dez. 

'Proud Mary'
O tema foi escrito por John Fogerty, para os Creedence Clearwater Revival, no final dos anos sessenta. A dupla Ike & Tina Turner reavivou a canção, transformando-a num símbolo de pura liberdade performativa.


Em 2005, quando Tina Turner foi homenageada no Kennedy Center Honors - honra que reconhece os artistas que contribuíram para a cultura americana - Beyoncé cantou precisamente 'Proud Mary'. "Quando penso em inspiração penso nas duas Tinas da minha vida, a minha mãe, Tina, e, claro, a incrível Tina Turner. Nunca esquecerei a primeira vez que te vi a atuar. Nunca tinha visto uma mulher tão poderosa, tão destemida e tão fabulosa naquelas pernas. Quero que todos se levantem. Esta noite, estamos a celebrar a Tina Turner", disse a cantora antes de cantar a sua versão do tema.

 

'Let's Stay Together'

Tina Turner teve de reconstruir a vida e carreira depois da separação de Ike Turner, com quem partilhava o palco, o estúdio e a vida. A artista norte-americana, que foi vítima de violência doméstica durante o casamento, reergueu-se para o estrelato para, a partir daí, brilhar sozinha e livre. Na ascensão da brilhante carreira a solo, Tina Turner deu voz, por exemplo, ao clássico 'Let's Stay Together', de Al Green.   


'What's Love Got to Do With It'


Canção que foi composta por Terry Britten e Graham Lyle. O tema foi lançado em 1984, como single do disco "Private Dancer" - álbum que também incluía a versão da canção de Al Green. 'What's Love Got to Do With It' tinha sido pensada para artistas como Cliff Richard, Donna Summer ou os Bucks Fizz, mas foi Tina Turner quem projetou o single para os tops. É impossível lembrar os anos oitenta sem trautear esta canção.

 
'Private Dancer'


Mark Knopfler escreveu 'Private Dancer' para os Dire Straits. O músico queria incluir o tema no disco "Love Over Gold", de 1982, mas não se sentia à vontade com o facto de ser uma letra cantada na perspetiva de uma stripper. Knopfler acabou por entregar a canção à voz e sensualidade de Tina Turner.


'We Don't Need Another Hero'

1985. Foi o ano da estreia do filme "Mad Max Beyond Thunderdome", protagonizado por Mel Gibson e pela própria Tina Turner, que brilhou no papel de Aunt Entity. 'We Don't Need Another' Hero fazia parte da banda sonora.


'It's Only Love'


Em 1985, Tina Turner juntou-se ao canadiano Bryan Adams para cantar 'It's Only Love', canção que foi nomeada para um Grammy de Melhor Atuação Rock por uma dupla ou banda. "Estarei grato para sempre pelo tempo que passámos juntos em digressão, no estúdio e como amigos", escreveu Bryan Adams quando soube da morte da cantora. "Obrigado por seres uma inspiração para milhões de pessoas no mundo inteiro, por dizeres a tua verdade e pela dádiva da tua voz. É apenas amor ['It's Only Love']. E isso é tudo".

 

'Typical Male'

O disco "Break Every Rule" foi lançado em 1986 depois de "Private Dancer" ter reposicionado Tina Turner na música. 'Typical Male' foi o primeiro single a ser lançado.  


'The Best' 

Gravada primeiro por Bonnie Tyler, em 1988, Tina Turner regravou-a para o disco "Foreign Affair" que editou um ano mais tarde, em 1989.  


'I Don't Wanna Fight' 

O single remonta a 1993, ano de estreia do biopic "What's Love Got To Do With It", filme biográfico que conta a vida atribulada da cantora e de Ike Turner. A película conta com as interpretações de Angela Bassett e Laurence Fishburne. A canção foi incluída no disco com o mesmo nome.    


'GoldenEye' 

Só o início de 'GoldenEye' faz estremecer as pernas. É muito fácil ficarmos entregues ao ambiente de suspense, logo nos primeiros segundos, e acabarmos completamente envolvidos, já contorcidos, com a sexiness e a provocação que transbordam da voz de Tina Turner, sobretudo quando a abre para "evocar" o nome que dá o título a um dos filmes da saga James Bond. Os homens dos U2 - Bono e Edge - foram os distintos compositores de 'GoldenEye'. Nellee Hooper assinou a produção.