A luta contra as alterações climáticas é uma das principais questões europeias em jogo nas eleições europeias, marcadas para 9 de junho. Susana Fonseca, da associação ambientalista Zero, sublinha a importância da política ambiental, desafiando os futuros eurodeputados a assumir "se consideram fundamental um pacto ecológico 2.0".
A ambientalista reconhece que a União Europeia (UE) tem feito avanços em áreas como o clima e energia, mas alerta que ainda "há falhas graves" em matérias como "as substâncias químicas, agricultura, embalagens ou economia circular".
No caso dos agricultores, Susana Fonseca diz que há muita desinformação, mas reconhece que são necessários apoios para a transição no setor agrícola, "que é o setor mais exposto às alterações climáticas".
A ambientaliista da Zero espera uma luta conjunta para acelerar a política ambiental, acredintando que a maioria dos candidato às eleições europeias está "ciente" do desafio de reforçar o papel da UE como "farol" em termos ambientais para o resto do mundo.
A resposta será dada pelos próximos deputados que serão eleitos para o Parlamento Europeu, que terá 21 representantes portugueses.
As eleições europeias estão marcadas para dia 9 de junho. O voto será em mobilidade. Por isso, pode votar em qualquer mesa do país ou do estrangeiro, sem necessidade de inscrição prévia.
Também há a possibilidade do voto antecipado no dia 2 de junho. Mas neste caso a inscrição é obrigatoria e deve ser feita até quinta-feira, dia 30 de maio, através do site votoantecipado.pt
