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Marcelo quer apurar a verdade no caso das armas de Tancos

O Presidente da República defende que tudo deve ser apurado sobre "a devolução das armas" do paiol de Tancos.

Marcelo quer apurar a verdade no caso das armas de Tancos
EPA

O Presidente da República defendeu hoje que tudo deve ser apurado "doa a quem doer" sobre "a devolução das armas" do paiol de Tancos, mas também sobre "o furto das armas", que, realçou, não deve ser esquecido.

Marcelo Rebelo de Sousa falava no final de uma visita à Unidade de Pedopsiquiatria do Centro de Saúde de Queluz, no concelho de Sintra, questionado sobre o documento que o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Martins Pereira, disse ter entregado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Em resposta à comunicação social, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas reiterou a sua posição de que deve ser apurado "tudo o que é preciso apurar quanto à devolução das armas", acrescentando: "Mas também, não esqueçamos, quanto ao furto das armas".

"Às tantas fala-se da devolução, imenso, mas para haver devolução é porque elas primeiro foram furtadas. Quanto às duas situações, deve ser apurado integralmente, doa a quem doer", completou.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que sobre o caso do material militar desaparecido do paiol de Tancos, no distrito de Santarém, tem dito "sempre o mesmo".

"E não passo disto porque acho que o Presidente da República não tem de fazer comentário a processos em curso e não deve publicamente estar a comentar as Forças Armadas", justificou.