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Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais entra hoje em consulta pública

O plano prevê um investimento de 500 milhões de euros por ano até 2030. O objetivo é reduzir para metade a área ardida em Portugal.

Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais entra hoje em consulta pública

O novo Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais vai estar em consulta pública a partir desta quinta-feira e até fevereiro.

Trata-se de um plano para 10 anos (entre 2020 e 2030) com o objetivo de reduzir para metade a área ardida em Portugal.

O ministro do Ambiente e  da Ação Climática fala num investimento de 500 milhões de euros por ano com "metas claras".

"Temos que intervir em 1,2 milhões de hectares de maneira a garantir que vamos ter os mosaicos de paisagem certos para que o fogo não se propague (...), temos também de garantir que somos capazes de recuperar todas as áreas ardidas quando os incêndios têm mais de 500 hectares e temos de fazer um foco muito grande na redução de ignições", diz João Pedro Matos Fernandes.

 

 

O governante garante que "o plano é completo" e integra os planos operacionais a nível regional.

 

 

O ministro do Ambiente diz que as autarquias têm um papel importante na gestão dos fogos,  mas é preciso desenhar planos supramunicipais, "seja para a prevenção seja para o combate".

 

 

Além das autoridades, também a população tem um papel importante para reduzir a área ardida em Portugal. João Matos Fernandes diz que para isso é fundamental mudar comportamentos. 

"Todos aqueles que utilizam o fogo têm que ter comportamentos mais exigentes", alerta o governante.

 

 

O ministro garante ainda que vao ser compensadas as pessoas que façam uma gestão sustentável dos terrenos.

"Essa compensação vai ser feita (...). Vamos lançar 100 milhões de euros de avisos ao longo do próximo ano", explica Matos Fernandes.