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Débora Monteiro

Era o que Faltava

Temporada 3

20 janeiro, 2022

Débora Monteiro

Recebemos a grande "miúda do norte" no Era o Que Faltava. Do profissional ao pessoal, Débora Monteiro explorou vários temas nesta hora de conversa!

“Quando desliguei de tentar agradar só os outros, foi quando eu consegui começar a evoluir”

É atriz, apresentadora, mas o que ocupa mais o seu dia (e noite) são as “Piris” Alba e Júlia. Nesta conversa, no Era o Que Faltava, Débora Monteiro não tentou disfarçar a pronúncia, nem a gargalhada, pois essa foi uma coisa que a vida lhe ensinou: “Sinto que, quando desliguei de tentar agradar só os outros, foi quando eu consegui começar a evoluir.”

Com 19 anos largou Vila Nova de Gaia, para ir atrás duma paixão. Mas engane-se se pensa que era a representação: Débora Monteiro, veio em busca de um amor. Como desculpa para mãe, inscreveu-se num curso de fitness.

Nesta altura, era já manequim e fez o primeiro trabalho como atriz, na novela Tempo de Viver, na TVI. A necessidade de integração na grande cidade e no mundo da representação fez com que se sentisse na obrigação de mascarar algumas características. A gargalhada, contagiante e genuína, foi uma delas: “Cheguei a ser chamada a atenção para não me rir assim, para me rir mais baixo”. Bem como a pronúncia: “A primeira vez que trabalhei como atriz disseram-me para anular a pronúncia do Porto porque era associada ao ‘povinho’”.

Débora sente que esta tentativa de se anular não lhe permitiu alcançar os objetivos e acabou por ficar dois anos parada: “Sinto que, quando desliguei de tentar agradar só os outros, foi quando eu consegui começar a evoluir.”

Em casa, a apresentadora da SIC partilha a vida com Miguel Mouzinho, de quem tem duas filhas depois de vários tratamentos de infertilidade: “O problema dos tratamentos de infertilidade é que tu vais fazer o tratamento e as pessoas querem tanto que tu engravides que estão sempre ‘já está?’, ‘conseguiste?’ e a ansiedade é péssima nestes tratamentos, não ajuda em nada.” E depois, foi difícil acreditar que estava grávida: “Nunca consegui ficar mesmo feliz porque estava sempre a medo”. Mas, no dia do parto, quando viu as filhas, caiu a ficha. “Foi maravilhoso. Como tive as minhas bebés na 1ª fase de quarentena, tive de estar sozinha no hospital, sem o Miguel. Mas os 5 minutos que ele teve para poder vê-las, senti que finalmente tínhamos conseguido.”