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Mallu Magalhães

Era o que Faltava

Temporada 3

30 novembro, 2021

Mallu Magalhães

A cantora que deixou o Brasil ao encantar-se pela "tranquilidade de Lisboa" veio conversar com o João Paulo Sousa e com a Ana Martins!

“Estar bem é uma necessidade e uma conquista”

 

Começou aos 14 anos a gravar canções e hoje enche os maiores palcos nacionais e brasileiros. Aos 29 anos é mãe da pequena Luísa e diz amar a tranquilidade lisboeta. Em 2021 lançou o álbum “Esperança”, um disco que fala de felicidades.  Tem uma doçura na voz que a caracteriza e um sentido humor que a distingue. Mallu Magalhães esteve no Era O Que Faltava com Ana Martins e João Paulo Sousa.

É conhecida e reconhecida pelos amantes de música desde jovem. O jogo de cintura para lidar com as críticas e com as expectativas colocadas sobre os seus ombros tem sido o maior desafio da carreira de Mallu Magalhães: “O maior desafio é peso da expectativa” pois “às vezes há essa necessidade de cumprir metas”.  Para que a carreira flua, Mallu Magalhães tem como estratégia “conectar com outros aspetos da profissão, fazer amigos, curtir as situações e partilhar uma mensagem legal também”:

Não ser dura consigo própria também passou a ser uma forma de estar. Evitar palavras negativas e pensamentos destrutivos deixou de ser o mote: “Eu procurei criar em mim uma voz de amizade, uma voz de motivação”

Ser mãe mudou a forma não só como a cantora vê o mundo, mas também como se vê. Se até à gravidez, a despreocupação face à sua saúde reinava, a partir do momento em que soube que ia ser mãe tudo mudou: “eu me senti muito responsável tanto por cuidar do meu corpo como da minha cabeça, estar bem é uma necessidade e uma conquista”. Com o nascimento de Luísa, há seis anos, o tempo para a tristeza também perdeu espaço: “eu não tenho margem de tristeza, como eu tinha antigamente”.

No Era O Que Faltava, Mallu Magalhães falou sobre a mudança do nome do último disco. O álbum que nasceu com o nome “Felicidades”, viu a luz do dia com o nome “Esperança”. A pandemia ditou a alteração do título, mas permitiu manter a essência positiva e motivadora do álbum.

Vive entre os dois lados do oceano, mas foi a Lisboa que dedicou uma canção. “Linha Verde” retrata a sua vivência em Portugal e a realidade que observava no metro. A artista que quer ser “uma mãe cool para sempre” não vai estar no “Linha Verde”, mas sim no Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 3 de dezembro, para um concerto imperdível!