Rosário Carmona e Costa

“Tu precisares de alguém que te lave... (...) E do outro lado não vês mais nada sem ser grandeza, aquela pessoa é enorme, ela está a fazer aquilo como o papel mais importante que tem. E que tem porque se não fosse cada uma daquelas pessoas na sua função, eu não estava aqui!”. Um dia, à beira da morte numa cama de hospital, Rosário Carmona e Costa deu por si a pensar no que a estaria a manter viva. E foi assim que decidiu utilizar em si mesma os conhecimentos de uma vida inteira dedicada a ajudar os outros. Dessa experiência saiu o seu novo livro: “Salva Vidas”. Uma reflexão profundamente humana que afirma ser possível salvar vidas através da inteligência emocional e não apenas em sentido figurado.

Rosário Carmona e Costa é psicóloga clínica e fundadora do Belong - Instituto de Desenvolvimento e Saúde. No Era o que Faltava falou sobre o livro “Salva Vidas” e sobre o cuidado que é preciso ter quando se escreve um livro deste género: “Como é que medimos auto-estima, como é que medimos bem estar? Como é que garantimos que todas aquelas dicas que estamos a dar num livro são realmente úteis?”. Isto porque dependendo do estado de espírito, o livro pode ter o efeito contrário, explicou a psicóloga clínica nesta conversa com João Paulo Sousa.

Um psicólogo não é um capricho nem um privilégio, diz Rosário Carmona e Costa. “Devia ser obrigatório, da mesma forma que nos é atribuído um médico da família, devia ser atribuído um psicólogo. Tu sabes que, se estiveres muito aflito, vais lá conversar”.