Era o que Faltava
Temporada 3
Tiago Bettencourt
“Nunca me senti parte do rebanho e foi quando comecei a tocar guitarra que me encontrei”
O nosso convidado caracteriza-se como tímido e um pouco solitário. Admitiu que na infância teve alguma dificuldade em perceber que tipo de amigos é que gostava de ter. “Nunca me senti parte do rebanho e foi quando comecei a tomar guitarra que me encontrei”.
Tiago Bettencourt esteve no Era o Que Faltava, e confessou que nunca se deslumbrou e que na altura dos Toranja as pessoas o achavam arrogante. “Eu nunca fiquei fascinado com aquilo e passou um bocado de arrogância (…) eu estava a divertir-me, mas não me achava o maior”.
Disse que foi a observar outros artistas a aparecer e a desaparecer, que o músico entendeu que a fama é efémera. “Eu quero fazer músicas que sejam eternas, ou seja, eu tenho a noção do que é efémero e daquilo que na arte pode viver para sempre”.
Nesta entrevista com o João Paulo Sousa e Ana Delgado Martins, o artista fala ainda sobre o impacto das redes sociais na música. “Quando a prioridade passa a ser likes, seguidores e tudo mais e não o exemplo que podes dar, os conteúdos que a humanidade cria baixam a fasquia”.