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As memórias que um dia tive, com Matteo de Veronesi

O Sentido da Vida

Temporada 1

12 fevereiro, 2024

As memórias que um dia tive, com Matteo de Veronesi

Estamos sempre todos a dizer que a vida é feita de memórias. Mas o que acontece quando perdemos as memórias? O que é que fica? “Eu acho que nós somos a nossa alma e o nosso cérebro é o fusível que nos liga à nossa alma, porque a alma existe sempre e sempre existirá. Neste caso, foi o fusível que se apagou e então não conseguiu fazer a ligação com o corpo da minha mãe. Mas eu sinto todos os dias que a minha mãe está a olhar por mim”. Matteo de Veronesi é um fotógrafo conceptual que vive em Portugal desde criança e que homenageou a mãe e todos os que, como ela, perderam a memória. Ele lançou um livro fotográfico que reverte para a Alzheimer Portugal, chamado "Pitucha - As Memórias Que Um Dia Tive".  “Eu tentei aceitar que a minha mãe estava lá, apesar de não me reconhecer, porque era a minha mãe. Fisicamente tinha as mãos da minha mãe, tinha a cara da minha mãe, era a minha mãe, e eu falava com ela como se a minha mãe me conhecesse, não perdi essa vontade”, conta o fotógrafo. As memórias que deixamos nos outros - será esse, também, o sentido da vida?

Estamos sempre todos a dizer que a vida é feita de memórias. Mas o que acontece quando perdemos as memórias? O que é que fica? 

“Eu acho que nós somos a nossa alma e o nosso cérebro é o fusível que nos liga à nossa alma, porque a alma existe sempre e sempre existirá. Neste caso, foi o fusível que se apagou e então não conseguiu fazer a ligação com o corpo da minha mãe. Mas eu sinto todos os dias que a minha mãe está a olhar por mim”.

Matteo de Veronesi é um fotógrafo conceptual que vive em Portugal desde criança e que homenageou a mãe e todos os que, como ela, perderam a memória. Ele lançou um livro fotográfico que reverte para a Alzheimer Portugal, chamado "Pitucha - As Memórias Que Um Dia Tive". 

“Eu tentei aceitar que a minha mãe estava lá, apesar de não me reconhecer, porque era a minha mãe. Fisicamente tinha as mãos da minha mãe, tinha a cara da minha mãe, era a minha mãe, e eu falava com ela como se a minha mãe me conhecesse, não perdi essa vontade”, conta o fotógrafo.

As memórias que deixamos nos outros - será esse, também, o sentido da vida?