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Músicos continuam a reagir à tragédia de Manchester

U2, Queen, Morrissey ou Simple Minds tomam posição sobre a tragédia.

Músicos continuam a reagir à tragédia de Manchester

A música volta a mostrar o seu lado solidário perante uma tragédia, neste caso o ataque terrorista ocorrido no concerto de Ariana Grande em Manchester. São numerosas as tomadas de posição na comunidade musical perante o genocídio que se salda para já em 22 mortos e 64 feridos.

Esta madrugada, no programa televisivo "Jimmy Kimmel Live", Bono pronunciou-se sobre o ataque desta forma: "eles odeiam música, odeiam mulheres, até odeiam pequenas raparigas. Odeiam tudo o que adoramos e o pior da humanidade veio ao de cima em Manchester", mas realçando ao mesmo tempo "o espírito invencível" dos habitantes da cidade do norte de Inglaterra.

 

 

Sempre corrosivo, Morrissey não poupa os políticos britânicos no Facebook, a propósito do ataque terrorista no fim do espetáculo de Ariana Grande, que ocorreu no dia do 58º aniversário do ex-vocalista dos Smiths. "Theresa May [primeira-ministro britânica] diz que estes ataques 'não nos deitarão abaixo', mas a sua própria vida passa-se numa bolha à prova de balas e, evidentemente, não tem que identificar qualquer jovem nas morgues de Manchester". E critica os presidentes dos municípios de Londres e de Manchester: "Sadiq Khan [de origem paquistanesa] clama que 'Londres está unida com Manchester' mas não condena o Estado Islâmico – que reclama a responsabilidade pela bomba".

 

Brian May, guitarrista dos Queen, tem expressado a sua indignação no Twitter e ao New Musical Express lançou um alerta: "Se realmente pensarmos que resolvemos estes comportamentos violentos sendo violentos e racistas nós mesmos, então caminhamos para a maior tragédia mundial, porque é assim que isto escala".

Ao contrário dos Take That e de outros artistas, que optaram por cancelar os seus concertos em Manchester, os Simple Minds resolveram tocar ontem na cidade dos Oasis e dos Smiths, apesar dos dilemas. "Estou certo que se cancelássemos o concerto, todos compreenderiam. Mas sentir-nos-iamos cobardes”, justificou o vocalista Jim Kerr (citado pela BBC), perante o seu público no Bridgewater Hall.

Choveram reações nas redes sociais, de outros músicos. Liam Gallagher (ex-Oasis), Paul McCartney (ex-Beatles), Celine Dion, Miley Cyrus ou Kylie Minogue, entre muitos outros, manifestaram o seu repúdio com o acontecimento dramático.

 

 

 

 

 

#Manchester #PrayForManchester??

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