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A pop e o rock podem fazer história nos Óscares

Vários feitos inéditos em perspetiva, por parte de Lady Gaga e do biopic dos Queen.

A pop e o rock podem fazer história nos Óscares

Lady Gaga pode tornar-se na primeira vencedora em simultâneo dos Óscares de Melhor Atriz e de Melhor Canção Original (pela canção 'Shallow'), categorias para que está nomeada pelo filme "A Star Is Born". A cantora pop está indicada em Melhor Canção, como co-autora, a par de  Mark Ronson, Anthony Rossomando e Andrew Wyatt. 

O tema nomeado 'Shallow' é interpretado pela própria Lady Gaga e pelo seu companheiro de filme Bradley Cooper. Ambos vão cantar ao vivo a canção na gala dos Óscares, marcada para o Dolby Theatre, em Los Angeles, no próximo domingo, dia 24. 

Não é só a pop que pode fazer história na 91ª cerimónia dos Óscares, o rock também, através do filme sobre os Queen e a vida do seu emblemático vocalista Freddie Mercury, "Bohemian Rhapsody". Nunca houve nenhum biopic sobre um rocker a vencer a estatueta dourada mais importante da Academy of Motion Picture Arts and Sciences, o Melhor Filme, para que está nomeado. Já tinha existido um biopic sobre um músico premiado com o Óscar de Melhor Filme, mas que vinha da área clássica: referimo-nos a "Amadeus" (de 1984), sobre a vida do compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart.

Perspetiva-se outra premiação inovadora caso Rami Malek vença o Óscar de Melhor Ator: seria a primeira vez que a interpretação de uma estrela puramente rock ganharia este prémio. Os desempenhos de Jamie Foxx, no papel da lenda soul e gospel Ray Charles em "Ray" (2004), de Geoffrey Rush, como o pianista clássico David Helfgott em "Shine" (1996), e de F. Murray Abraham Award, na tal interpretação de Antonio Salieri em "Amadeus" (1984), tinham também merecido a chamada ao palco com os louros de vencedores na gala dos Óscares.