Era o que Faltava
Temporada 3
A Doninha está de volta!
A Doninha está de volta!
As portas do incrível Almadense abriram-se para receber o Era o Que Faltava em mais um dia de ensaio da Doninha. Por aqui, todos os temas são ensaiados ao pormenor. As guitarras estão afinadas, as vozes estão alinhadas e o espírito rebelde que nasceu há quase trinta anos com êxitos como "Ressaca", "Tas na Boa", ou "Dialectos de Ternura" está de volta.
A menos de três dias do tão aguardado regresso, a Ana Delgado Martins e João Paulo Sousa conversaram com a banda que apaixonou gerações. Desta vez, e depois de dois anos em suspenso devido à pandemia, os Da Weasel vão mesmo reunir no palco principal do NOS Alive!
Em 2019, quando começaram a ensaiar, Carlão confessa que vinha apreensivo. “É uma grande responsabilidade. Os Da Weasel tornaram-se muito conhecidos pela energia que tínhamos nos concertos e estar dez anos parado e ires tocar no Alive é algo que te deixa apreensivo”.
Dos primeiros concertos, João Nobre lembra um espetáculo que deram para apenas dez pessoas. “Foram todos especiais. A Doninha cresceu grão a grão e esse caminho ajudou-nos a ser o que somos hoje”.
Virgul, um dos últimos membros a entrar nos Da Weasel, lembra-se de ser mais novo e ver a banda na televisão aos domingos. “O meu sonho era ter uma banda assim. Lembro-me de ir a casa do Carlão e ele dar temas para decorar e dizer ‘vamos para a estrada’”.
João Nobre destaca que a banda é composta por diferentes texturas e que isso foi importante para os Da Weasel se reinventarem. “Isto é um melting pot gigantesco, o que também nos ajuda na criatividade e ajuda a ir por caminhos inesperados”.
Carlão sente que ainda existe uma frescura quando estão todos juntos. “Não se criou aquele cinismo que existe nas bandas. Nós continuamos a tocar os temas como a primeira vez, a olhar uns para os outros e a sentir e a rir de tudo como na primeira vez”. Virgul ainda acrescenta, “é um privilégio podermos voltar a ser putos outra vez”.
Nesta conversa com a Ana Delgado Martins e o João Paulo Sousa, a banda não se compromete a avançar com um possível novo trabalho no futuro e garante: “Estamos só preocupados só com o próximo jogo”. Depois disto, é seguro dizer que o apito inicial está marcado. Dia 9 de julho, às 21h, no palco NOS, no Passeio Marítimo de Algés. A Doninha está de volta!