Ainda não tem a nossa APP? Pode fazer o download aqui.
Ana Markl

Era o que Faltava

Temporada 3

05 novembro, 2021

Ana Markl

A locutora de rádio falou do livro infantil que escreveu, das profissões que já exerceu, do irmão e muito mais!

“Se há coisa que me chateia, é a estupidificação das crianças”

Foi a Drª Ana Correia, no tempo em que receitava Audiogésicos e é autora do livro infantil de expressões idiomáticas “Onde Moram Os Teus Macaquinhos”. Ana Markl esteve no Era o Que Faltava com João Paulo Sousa e Ana Martins.

Sofre do Síndrome de Impostora e diz: “gosto de falar a sério, mas não de me levar a sério”. Trabalha como “guionista, cronista, apresentadora de televisão, animadora de rádio e tudo o que sejam profissões promiscuamente parecidas com tempos livres”. Faz aquilo que gosta desde que começou a trabalhar.

É mãe há dois anos do pequeno Martim. Afirma que “parte de mim morreu quando fui mãe” (a da irresponsabilidade), mas garante que “nasceu outra parte”. A animadora de rádio diz que “depois de se ser mãe acabas por romancear a vida pré-filhos”.

Escrever para crianças o “Onde Moram Os Teus Macaquinhos” foi um desafio pois “se há coisa que me chateia, é a estupidificação das crianças”. O livro da locutora conta a história de dois amigos que aprendem expressões idiomáticas (e tipicamente portuguesas), como “uma perna atrás das costas” ou “meter o barrete”, através da presença em diversos cenários.

Ana Markl diz: “eu tenho muita solidariedade com as pontas da vida, a infância e as pessoas mais idosas, porque acho que são pessoas que a partir do momento em que têm aquela faixa etária fazem parte de uns sacos indistintos, são uma massa homogénea”.

Nuno Markl, irmão de Ana, não ficou fora desta conversa. Ana Markl fala em alegações de nepotismo por ser irmã de quem é, mas reitera: “as pessoas acham que eu nasci a partir do momento em que fiz televisão, mas eu já tinha feito muitas coisas antes, na imprensa”. Apesar de ter feito parte do Canal Q durante muitos anos, Ana Markl não quer regressar à caixinha mágica por causa do ritmo e da necessidade de validação externa.