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André Sardet

Era o que Faltava

Temporada 3

04 abril, 2022

André Sardet

André Sardet no Era o Que Faltava!

"Sou uma pessoa muito menos ansiosa do que era há 25 anos atrás quando lancei o meu primeiro álbum"

André Sardet é o convidado de hoje de João Paulo Sousa e Ana Delgado de Martins. Compõe músicas desde os 17 anos, é autor de temas como “Azul do Céu”, “Quando eu te falei em amor” e “Foi Feitiço” e, depois de alguns anos dedicados a produzir espetáculos, está de volta com um álbum que celebra os 25 anos de carreira. 

A música “Foi Feitiço” foi um marco na carreira de André Sardet: “Ganha uma dimensão gigante, começa a estar em todas as rádios e televisões”. Seguiu-se uma digressão de dois anos: “Eu esgotava salas em duas horas. Foram anos duros mas gratificantes. Cheguei a uma altura em que tinham de me pôr um papel no palco com o nome da cidade onde eu estava”. 

Hoje, afirma: “Sou uma pessoa muito menos ansiosa do que era há 25 anos atrás quando lancei o meu primeiro álbum. Naquela altura, queria que tudo acontecesse muito depressa, que toda a gente cantasse as minhas músicas. Tinha 20 anos, é normal. Eu acho que é a maturidade que nos vai ensinando que é preciso viver sabendo respirar fundo, sabendo esperar pelo momento certo”…

“Eu quis ter várias gerações neste álbum", conta o convidado sobre o novo álbum. O primeiro single, “Pudesse Eu Mudar”, estreou na Rádio Comercial. Para além deste dueto com Bianca Barros, regravou “Frágil” - um tema do primeiro álbum - em dueto com Jorge Palma e ainda “Foi Feitiço” com Carolina Deslandes, que, segundo André, “vem de uma geração onde há músicos que têm uma mente muito mais aberta do que as pessoas da minha geração… Fazem cocriação artística e misturam géneros sem preconceitos e isso é uma vitória da música portuguesa que eu quis homenagear”.

A comemoração destes 25 anos é, para o músico, “um olhar para o futuro”: “Eu encaro como um ponto de partida, um novo recomeço. A minha sonoridade tem de evoluir, tenho de me rodear de outras pessoas, desconstruir estereótipos e fórmulas que tinha para poder estar mais atual sem deixar de ser eu”.