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José Rodrigues dos Santos

Era o que Faltava

Temporada 4

25 outubro, 2022

José Rodrigues dos Santos

“A minha fonte de inspiração é a realidade e a realidade é inesgotável. Nós temos é que ter um olhar de criança”.

58 anos, 29 livros, 24 dos quais são romances e muitos deles best sellers – “A Fórmula de Deus”, por exemplo, vendeu mais de 500 mil exemplares só em França e há livros de José Rodrigues dos Santos que são leitura obrigatória no Canadá. É considerado “o escritor mais popular de Portugal” e também o vê no Telejornal da RTP há mais de 30 anos.


Numa altura em que a geopolítica está tão presente nas nossas vidas, José Rodrigues dos Santos pisca o olho à atualidade quando coloca a pergunta “será a China mais perigosa do que a Rússia?”. É este o pano de fundo do seu novo romance “A Mulher do Dragão Vermelho”, que vem alertar para a situação que se vive na China em 2022: “O que revela uma pessoa e o que revela um regime e uma ideologia não é o que ela diz, é o que ela faz. Nós temos de olhar para os atos: vemos campos de concentração, escravatura, violações em massa, tortura, perseguições étnicas”, explica o jornalista e romancista, que aborda também a ligação entre os regimes chinês e russo nesta conversa com Ana Delgado Martins e João Paulo Sousa no Era o Que Faltava.

Sobre medo de represálias pela publicação d’ "A Mulher do Dragão Vermelho”, José Rodrigues dos Santos afirma: “Claro que pode haver consequências: a China é conhecida por raptar pessoas no estrangeiro. Por exemplo, houve uma polémica que tiveram com a Suécia porque raptaram um cidadão sueco que criticou o regime chinês”.