Era o que Faltava
Temporada 4
Justa Nobre
“Preciso que chova para virem couves tenrinhas”
Tem o Norte no sotaque, no coração e nas mãos! Justa Nobre esteve no Era o Que Faltava e deu água na boca o tempo todo! Tem um amor pela cozinha e é nas horas de maior caos que encontra a oportunidade perfeita para criar combinações: “Muitas vezes na hora do lodo, do stress, estava eu arrumada a um canto a criar pratos. Era aquela adrenalina de ver os clientes na sala e eu a criar um prato!”.
É orgulhosamente trasmontana e reconhece que o facto de ter crescido no campo fez com que tivesse uma ligação muito grande com produtos biológicos e a melhor altura para os comer: “As couves não valem nada enquanto não começar a chover. Tem de chover que é para ver se as coisas melhoram. Já comecei a fazer o cozido à portuguesa ao domingo e preciso que chova para virem couves tenrinhas. As pessoas na cidade não gostam de chuva e eu digo-lhes muitas vezes: “se não há chuva, não há comida!”
Ao falar sobre arte e a relação da criação e do artista, a chef afirmou que “todos nós temos um lado bruto, um lado bom e um lado sensível. Todos temos um pouquinho de arte dentro de nós, mas é preciso saber explorar essa arte”.