Manuel Marques

"Foi o dia mais feliz da minha vida e o de maior pânico"

Desde pequeno que imita toda a gente e tem um ídolo: Herman José. Quem diria que a carreira de ator começaria logo ao seu lado: “Acho que foi o dia mais feliz da minha vida e, ao mesmo tempo, o dia de maior pânico”.  

Manuel Marques esteve no Era o Que Faltava com Ana Delgado Martins e João Paulo Sousa, onde recordou a sua infância livre perto de Setúbal. Antes de ser ator e comediante, Manuel Marques quis ser arquiteto, mas hoje em dia só constrói com legos - e com gargalhadas, desconstrói a atualidade, embora considere que hoje em dia "é tudo muito sensível, já não se pode fazer certo tipo de humor. O humor político só o Ricardo (Araújo Pereira) hoje em dia é que faz e nós às vezes com o Herman, mas isto das redes sociais veio um bocadinho prejudicar, porque vêm logo os anti-corpos, é tudo muito imediato”.  

A propósito da política de cancelamento, Manuel Marques dá um exemplo: “O Little Britain foi cancelado porque falava desses temas, ridicularizava quem é homofóbico, quem é racista, e baralha-se tudo um bocado. Isso custa-me. O humor também é uma arma e expõe essas situações que são nocivas e que são tóxicas na nossa sociedade”.  

A conversa completa com Manuel Marques na Rádio Comercial pode ser ouvida em podcast.